quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Superação


O desejo de toda pessoa imatura é ter uma vida fácil, sem dificuldades e com muito prazer. Os fatos reais não atendem as suas expectativas e geram frustrações. Frustrações essas que são difíceis de superar por estarem repletas de ilusões.

Se tornam especialistas em transformar oportunidades em desilusões.

Toda vez que surge uma contrariedade, ficam irritadas, ansiosas, cansadas, estressadas, nervosas...algumas chegam a ter crises de ansiedade e/ou pânico. Aumenta o sofrimento e ampliam o problema.

Por exemplo: João fica irritado porque o farol de trânsito ficou vermelho a caminho do trabalho. Ele reclama, bate no volante, fala todos os palavrões que conhece, o mau humor o domina e estende-se até o final do dia. João conhece a importância do farol, mas ele vive a perda, a raiva e a tensão pelo sinal ficar vermelho. Facilmente transformou o que é bom e necessário em algo negativo. Não percebeu que se aquele farol não estivesse ali, ele demoraria pelo menos 10 minutos para conseguir atravessar o mesmo cruzamento. João, assim como toda pessoa imatura, deseja a ilusão, vê negatividade com muita facilidade e não agradece a realidade.

A gratidão nos ensina a ser maduros. Aprendemos a agradecer até mesmo as situações frustrantes, porque elas nos obrigam a experimentar o que não viveríamos por nossa vontade.

O que aprendemos ontem se torna uma facilidade hoje. O foco no desenvolvimento humano deve ser constante. Desenvolvendo maiores recursos emocionais, maiores serão as facilidades para enfrentar os momentos difíceis.

Não há como evoluir sem enfrentar os obstáculos e desafios da vida. Devemos superar limites e desenvolver novas habilidades. Essa é uma tarefa individual e intransferível. Apenas por ela encontramos a verdadeira superação e uma vida mais leve.

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Avaliação Neuropsicopedagógica


Avaliação Neuropsicopedagógica

O que é avaliação neuropsicopedagógica?
Essa avaliação consiste na investigação de dificuldades ou transtornos de aprendizagem. Através de testes e conhecimentos neurocientíficos, busca entender a forma como o cérebro recebe, seleciona, transforma, memoriza, arquiva, processa e elabora todas as informações recebidas.

O processo onde serão aplicados testes de raciocínio operatório, testes pedagógicos, testes perceptomotores, avaliação de capacidade de memória, avaliação de capacidade de atenção, avaliação de capacidade de concentração, testes de interpretação de texto, avaliação de funções executivas, avaliação de capacidade de planejamento, dentre outros.

Aceita convênio médico?
Não, pois os convênios médicos não realizam a cobertura do serviço de atendimento neuropsicopedagógico ou psicopedagógico.  




Ansiedade matemática


A ansiedade matemática é uma fobia específica, que aparece como sentimento de tensão e preocupação frente a situações que envolvem a matemática. Não possui origem genética e não está associada ao desenvolvimento cognitivo. Pode ser resultado de uma série de eventos, como o medo de fracassar, por exemplo.

Os processos cognitivos e emocionais estão profundamente entrelaçados no funcionamento do cérebro e, portanto, a ansiedade matemática influencia diretamente no processo de aprendizagem.

É indicado técnicas adequadas de programas de ensino individualizado e técnicas de autocontrole para reduzir a ansiedade. O professor deve transmitir significados, esclarecer os conceitos e incentivar rodas de conversas sobre os conceitos matemáticos, trabalhos em grupos pequenos, não pressionar para resposta rápida e não estimular a competição entre os alunos.

Bovarismo



O termo se baseia no famoso personagem “Madame Bovary” e pode ser empregado ao sujeito que nega a realidade, é indiferente ao que acontece ao seu redor e tem objetivos impossíveis de alcançar.

Com expectativas irreais o sujeito enxerga o mundo como deveria ser e não como é na realidade, surgindo uma desconexão entre o desejo e o fato. Colocando metas impossíveis de alcançar e gerando uma insatisfação crônica.

Esse sujeito passa a ver apenas o que quer e interpreta conforme o que se adapte a sua visão. Excluindo da realidade fatos que não se ajustem.

Usam a negação como estratégia de enfrentamento, culpando os outros e negando a sua própria responsabilidade. Possuem imagens irrealistas do eu, exagerando o conflito vivido, ficando na fronteira com a paranoia.

Para melhorar esse aspecto o sujeito deve buscar ajuda e aceitar que tem dificuldade em aceitar a realidade para então criar objetivos possíveis.