terça-feira, 26 de abril de 2011

Dicas para passar um tempo só com você!

- Saia para jantar fora sozinho. Peça seu prato favorito!
- Ler: aproveite os momentos de solidão para desfrutar dos livros. São parceiros fieis e inesquecíveis.
- Arrume os armários: Doe o que não usa mais. Deixe espaço na sua vida para o novo entrar.
- Descubra novas musicas: Conheça novos sons, livre-se dos preconceitos musicais. Busque novas experiências.

- Cozinhe: Teste uma nova receita, use sua criatividade e coloque todo o seu carinho. Faça uma refeição gostosa para você!
- Assista filmes ou seriados preferidos. Faça uma pipoca e curta o momento!
- Coloque as contas em ordem: pelo menos 1 vez por semana organize sua vida financeira.
- Planeje uma viajem: Veja destinos, pesquise preços. Entre no clima!

- Faça uma horta: Não precisa de muito espaço, em pequenos vasos é possível plantar temperos gostosos! Experimente o contato com a terra.
- Ande de bicicleta: Pedalar é um exercício para a mente e para o corpo. É um ótimo meio de prestar atenção nos detalhes. Flerte com o espaço publico!
- Banho de sol: faz bem para a saúde, é relaxante e renova o visual. Ache um cantinho (pode ser no seu quintal) e coloque o bronzeado em dia.
- Medite: Pare tudo, feche os olhos, inspire pelo nariz, sinta o ar entrando, preencha os pulmões, expire aos poucos, sinta o prazer de renovar sua energia!

Arteterapia

“Os espelhos são usados para ver o rosto; a arte para ver a alma”
George Bernard Shaw


A arteterapia é uma pratica terapêutica que ajuda a despertar a capacidade criativa, a individualidade, a motivação, a expressão de sentimentos e a integração social. Sua meta é propiciar uma liberdade expressiva para que o individuo possa se auto-observar e sentir a si mesmo.

Através de expressões artísticas são revelados elementos do inconsciente do individuo, seu modo de ser, e como este se relaciona com o meio. O individuo passa a entrar em contato com os níveis mais profundos de sua psique e estimula sua autopercepção.

Por meio de pinturas, desenhos, colagens, esculturas, modelagens, sucata, dramatização, canto, musica, dança e qualquer outra forma de arte é possível manifestar sentimentos, pensamentos, desejos, fantasias e emoções. Muitas descobertas são possíveis, desde a mistura das cores até a composição de imagens que comunicam emoções reprimidas.

Desde os primórdios do tempo o homem usa a arte como meio de expressão, mas só por volta de 1930 alguns psiquiatras tiveram sua atenção voltada para os trabalhos desenvolvidos por alguns pacientes e procuraram uma ligação entre suas produções artísticas e a psicopatologia que tinham. Carl Gustav Jung foi o maior defensor e o primeiro a utilizar a arte como forma de expressão do inconsciente.

Na visão junguiana o objetivo da arteterapia é o de apoiar e o de guiar instrumentos apropriados para que a energia psíquica forme símbolos em variadas produções. O que ativa a comunicação entre o inconsciente e o consciente.

Acontecimentos aprisionados no inconsciente são simbolizados e configurados em imagens e por meio da arte são conduzidos à consciência. A simbologia configurada em materialidade leva a compreensão, transformação, estruturação e expansão de toda a personalidade do individuo criador. Deve-se contextualizar o significado do símbolo, considerando os aspectos dinâmicos pertinentes a singularidade de cada ser.

A grande variedade de materiais disponíveis para realizar uma produção artística, faz com que o individuo sinta-se livre na escolha daquele que mais lhe for apropriado. Isso facilita o despertar da criatividade e desbloqueia as defesas do inconsciente. As informações que aparecem nas produções podem estar reprimidas, ignoradas e encobertas na mente humana e essas informações colaboram para o desenvolvimento de toda dinâmica intrapsiquica, ao serem transportados à consciência.

A arteterapia é indicada para tratamento de patologias psíquicas e para auxiliar na busca do autoconhecimento. Durante sua aplicação, é bem aceito o uso de técnicas de relaxamento, meditação, visualização criativa e trabalhos corporais para proporcionar ao individuo um estado de interiorização e rebaixamento da censura do ego.

Qualquer pessoa pode fazer uso da arteterapia, não é necessário ter nenhum tipo de aptidão artística.

Técnicas de arteterapia


- Desenho: O desenhista passa para o papel imagens de sua imaginação e criatividade.

- Dramatização: Mecanismo de conscientização psíquica e reorganização, seu uso amplia o repertorio de comportamentos para enfrentar situações de conflitos.

- Musica: Facilita a expressão e comunicação das emoções, sensações e percepções e pensamentos.

- Dança: O movimento é uma expressão natural e por meio dele é possível expressar sentimentos, emoções e construir uma boa autoestima.

- Escultura: Dar forma as imagens desperta o potencial criativo e ajuda a colocar ênfase no processo e não no produto.

- Pintura: Permite a expressão pelas cores, desenvolve o gosto artístico, a sensibilidade, a observação, a destreza motora e a autoconfiança.
Cores frias: ( verde, azul, lilás) Calma, introversão, transcendência.
Cores quentes: (vermelho, laranja, amarelo) Ação, extroversão.

Yona

Culpa

CULPA: Ato ou omissão repreensível ou criminosa; falta voluntária, delito.
DESCULPA: Razão ou motivo para atenuar ou eximir da culpa; justificativa.

Sentir-se culpado é como ter uma pedra no sapato incomodando o tempo todo. Não dá para não sentir. Às vezes, esse incomodo é consciente, ou seja, sabemos perfeitamente o ato que cometemos para sentirmos culpa e em muitas outras vezes não sabemos conscientemente porque nos sentimos assim, apenas carregamos o fardo. Passamos então, a nos sabotar, a nos punir, a achar que não merecemos as coisas boas que a vida nos proporciona e quando esta ruim não fazemos nada para mudar pois acreditamos que merecemos aquilo.
Quando temos um desejo que não é atendido, pode gerar uma frustração. Essa frustração gera um sentimento de raiva do objeto que impediu a realização desse desejo (mesmo que o objeto seja eu). A raiva incontrolável leva a destruição do objeto e após analise do fato, surge a culpa.
Vários fatores contribuem para o sentimento de culpa inconsciente. Um deles é a religião, que não cumpriu a sua promessa de aliviar a culpa – a culpa criada por ela. No ponto de vista cristã, o individuo carrega desde o nascimento a mancha do pecado original.
Os contos de fadas embora importantes para o desenvolvimento psíquico da criança, são carregados de culpa. A Chapeuzinho Vermelho que contrariou a vontade da mãe e por sua CULPA o lobo mau foi até a casa da vovozinha. A Branca de Neve que se sentia CULPADA em ter uma beleza que despertava a ira de sua madrasta. A Cinderela que tinha CULPA em quase perder o horário para voltar para casa e na correria perdeu o sapato encantado, e vários outros contos.
O complexo de Édipo, um dos pilares da psicanálise, foi inspirado na tragédia de Sófocles que conta a historia de Édipo, jovem que matou o pai e casou com a mãe. Tragédia que todos nós vivemos psiquicamente e que quando não devidamente superada, gera culpa inconsciente.
Para Freud, a natureza humana é inerentemente bissexual e o desejo pelo ser do mesmo sexo, seria a causa primaria da culpa.
Os bebes de inicio não conseguem ter uma percepção total do universo e começam a se relacionar com as partes. A primeira delas é o seio que o alimenta. Quando a mamada é insatisfatória (atrasa, não acontece, não supre sua fome, etc) ele fica frustrado e sente seu instinto de sobrevivência ameaçado, o que às vezes pode gerar uma raiva incontrolável e usa a boca como arma de ataque para destruir o seio. Esta estratégia proporciona alivio até que o bebê perceba gradativamente que o seio faz parte de uma pessoa, a qual ama por lhe nutrir. Com isso se sente culpado por ter feito mal ou sentido raiva da pessoa que ama. Para alguns bebês, logo é perceptível que o carinho da mãe não diminuiu e que os dois podem ter um relacionamento saudável. Para outros o sentimento de culpa continuará o perseguindo durante a vida.
Como podemos perceber há inúmeras causas possíveis para nos sentirmos culpados. Nem sempre é possível analisar profundamente e descobrir o desejo causador da culpa. Mas o que sempre podemos fazer é nos aceitarmos, nos dedicarmos mais carinho e compreensão, e aprender a nos perdoar.

"Há um remédio para as culpas, reconhecê-las."
Franz Grillparzer

Yona

Medo

“Não devemos ter medo dos confrontos...até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas” (Charles Chaplin)

O que é?
Medo é o sentimento de ser intimidado ou levado a sentir-se inseguro a respeito de uma situação, emoção ou um objeto. Todos os medos surgem devido a preocupações a respeito do que poderá acontecer em conseqüência do evento e não o evento em si.
É uma emoção humana comum a todas as pessoas, em graus diferentes. E pode ser positivo quando utilizamos dessas emoções para conhecer nossas limitações e para nos defendermos de situações de perigo.

O que causa o medo?
Aquilo que assusta uma pessoa pode ser indiferente para outra. Há três causas principais de medo:
- Medo das percepções de outras pessoas: É a importância que damos a respeito do que as outras pessoas pensam de nós. Não é saudável que esse medo de ser julgado nos impeça de viver a nossa vida da maneira como gostaríamos de viver. O que eles irão falar se eu vestir isso? O que irão pensar se eu fizer aquilo? O que irão fazer se eu disser isto?
- Medo de danos físicos: É a preocupação com a possibilidade de não sermos capazes de lidar com alguma coisa e, em conseqüência disso, podermos sair feridos. Por exemplo: andar de avião ou atravessar a rua.
- Medo de atingir nosso potencial: O medo do sucesso assusta a maioria das pessoas. É o medo existencial da liberdade, da independência absoluta, de amadurecer e enfrentar a si mesmo.

Como enfrentá-lo?
Lute-ou-fuja!! Quando sentimos medo, o nosso corpo nos prepara para dois resultados em potencial – enfrentar a situação e lutar (literalmente ou metaforicamente) ou virar e fugir. Enfrentar o medo é a melhor dica. Entenda-o. Olhe-o nos olhos. O monstro fica menor se o encararmos de frente.
Quando estamos com medo, duvidamos da nossa capacidade para enfrentar o problema e essa duvida pode ser destrutiva para a psique, pois perdemos a esperança em nós e no futuro.
Para superar o medo é essencial agir racionalmente e entender que ele é baseado numa ilusão e altera a maneira pela qual vemos a realidade. Quando você conhece seu medo, percebe que ele só existe dentro de você e que pode controlá-lo. Acredite em si e na sua capacidade.

Criança Interior

“Ao se afastar dos seus reais sentimentos, você se afasta da sua criança interior” (Rosemeire Zago)

O que é?
Você se lembra do brinquedo preferido que teve quando criança? E qual foi o momento mais feliz da sua infância? Quantas coisas você fazia quando criança que nem se lembra mais? Por onde anda aquele sentimento de alegria?
A criança interior representa a totalidade da psique. É a parte genuína de nosso ser. É o que nos falta quando nos sentimos vazios internamente.
O contato com a criança interior é rompido quando a criança se da conta que seus pais nunca suportarão o que ela pensa, deseja e sente. Então, ela desiste criando um falso “eu” e começa a ignorar seus sentimentos e ser da forma que acredita que será aceita. Originando um vazio, uma busca externa, a carência e a necessidade de ser aceita.

Onde vive esta criança?
Em nossas fantasias, devaneios, sonhos, desejos, intuições e emoções.

Como resgatá-la?
O resgate da criança interior é a tarefa mais importante no trabalho terapêutico. Ouvir essa criança é essencial ao processo de tornar-se único. Ela é a nossa maior fonte de alegria e ao resgatarmos essa alegria, ficamos mais inspirados, criativos e menos estressados.
Reconheça que a criança que você foi um dia, permanece dentro de você.
Consiga um bichinho de pelúcia, uma boneca, um carrinho ou outro objeto que lembre a infância. Quando estiver triste, converse com ele como fazem as crianças.
Coloque uma foto sua de criança em um porta-retrato. Todo dia olhe para a foto com carinho, transmita amor.
Movimente o corpo sem se preocupar com erros ou resultados; vale dançar, correr, subir em arvores, treinar malabarismo – o que conta é a imaginação.
Desenvolva atividades manuais, sem compromisso de se destacar ou de ser perfeito.
Junte os amigos para papear, cantar, comer algo saboroso.
Reserve um espaço na agenda para simplesmente brincar. Lembre-se do que gostava de fazer na infância, observe como as crianças vivem o presente de forma invejável. Brincadeiras livres são fundamentais para adaptação social, controle do estresse e capacidade de solucionar problemas. Permita-se!

Yona

Parar de fumar!!

ORIENTAÇÕES PARA PARAR DE FUMAR

Diminua a quantidade de cigarros em 5 dias e no ultimo dia pare de fumar abruptamente.
Exemplo:
Se fuma em media 7 cigarros por dia:
1º dia: 5 cigarros/dia
2º dia: 4 cigarros/dia
3º dia: 2 cigarros/dia
4º dia: 1 cigarros/dia
5º dia: 0 cigarros/dia

Dicas:
- Evite situações em que a vontade de fumar é maior e procure evitá-las. (álcool, festas, etc)
- Se possível, retire da casa os produtos relacionados ao tabaco, como cinzeiros e isqueiros.
- Solicite aos familiares e amigos que não fumem perto de você e nem dentro de casa.
- Se há algum fumante que divide com você o ambiente doméstico, convença-o a interromper o tabagismo, e se não for possível peça-o para não fumar dentro de casa.
- Beba bastante água e procure comer alimentos mais leves
- Evite locais fechados em que possa haver pessoas fumando
- Para combater a ansiedade pratique atividade física.
- Não desista! Os sintomas de abstinência tendem a desaparecer após 4 semanas
- Lembre-se: você é um dependente da nicotina, um único cigarro pode levar ao insucesso do tratamento do tabagismo

Boa sorte!

Yona