Como seria bom se soubéssemos sempre o que o outro realmente quer, como na cena do filme “Outono em Nova York”, onde a mocinha coloca a mão no peito do galã e descobre pelos batimentos de seu coração, que ele esta mentindo. Seria pratico se pudéssemos usar esse método em todos os momentos e relacionamentos; com o parceiro, amigos, parentes, colegas de trabalho. Não tem certeza se seu chefe esta satisfeito com seu trabalho? Coloca a mão no peito do sujeito e descobre!. Mas não é assim que funciona! Não conseguimos saber o tempo todo, quando o outro esta sendo sincero ou não, e pior... muitas vezes o outro também não sabe! O maior mentiroso que temos que enfrentar somos nós mesmos. Criamos diversas maneiras de deturpar, esconder ou florir nossas realidades internas.
Nem sempre escutamos o que o outro esta dizendo. Exemplo: “não é o que você falou, mas o que você quis dizer”. Passamos a vida tentando entender o outro, o que ele realmente quer dizer, se ele esta escondendo algo e esquecemos de tentar entender o que é mais importante, que é o que sentimos, falamos e fazemos. O desafio é saber quando estamos mentindo para nós mesmos e quando estamos sendo coerentes com nossos desejos.
Uma expressão em voga ultimamente é “Sincerocidio”. “Matar” o outro usando apenas a arma da sinceridade. Sinceridade esta, considerada nobre pela nossa sociedade atual, característica presente na pessoa honesta, que fala o que pensa, sem esconder ou mudar qualquer fato.
Será?! Será que gostamos mesmo dessa tal sinceridade? Aceitamos tranqüilamente quando o outro fala o que pensa de nós, da nossa personalidade, da nossa maneira de agir, do nosso corpo, trabalho, etc?
Eu acho sim que as pessoas devem falar o que sentem, expor suas idéias, sem se importar com o que os outros pensarão a respeito. Afinal, cada um aproveita a critica que recebe do jeito que achar melhor, absorvendo o que serve e ignorando o que não serve. Mas falta discernimento de como deve ser exposta essa idéia, tem que ter propósito, tem que ter fundamento.
Ser sincero.. sempre! com os outros e principalmente conosco, mas falar só para magoar o outro não é ser sincero, é ser leviano. Usar dessa tal sinceridade como arma para atingir alguém, é um ato de covardia e fraqueza, pois quando aponto o erro do outro, escondo o meu, e de mim mesmo.
Yona
Blog para reflexao de assustos relacionados com psicanalise e psicopedagogia.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Quem te faz feliz?
Não podemos permitir que a nossa felicidade esteja no outro, além de ser injusto conosco, pois esta felicidade ficaria sempre a mercê do que a outra pessoa quer, sente ou faz.. Seria injusto com o outro também, que carregaria o fardo da responsabilidade sobre a vida de alguém.
Não podemos transmitir essa obrigação, de decidir os momentos que seremos ou não ser felizes a quem amamos, temos que deixa-los livres e leves!
Sartre disse: “Estou condenado a ser livre”. Sejamos livres da obrigação de TER que fazer o outro feliz. É muito mais gostoso QUERER e poder compartilhar esses momentos.
Atualmente as pessoas buscam o tempo todo a tal felicidade, e não a encontram porque não percebem que é impossível viver verdadeiramente feliz em tempo integral, sem ter angustias, medos, conflitos, sem ser humano e lutar contra os desafios comuns a todos nós.
Felicidade é um estado emocional, são momentos.. e são diferentes para cada um que passa por ela. Deixando lembranças, as vezes sabores, sons e fragrâncias diferentes para cada pessoa.
Precisamos deixar de querer viver essa felicidade plena constante ilusória para dar o verdadeiro valor aos momentos raros que passamos por ela...
Yona
Não podemos transmitir essa obrigação, de decidir os momentos que seremos ou não ser felizes a quem amamos, temos que deixa-los livres e leves!
Sartre disse: “Estou condenado a ser livre”. Sejamos livres da obrigação de TER que fazer o outro feliz. É muito mais gostoso QUERER e poder compartilhar esses momentos.
Atualmente as pessoas buscam o tempo todo a tal felicidade, e não a encontram porque não percebem que é impossível viver verdadeiramente feliz em tempo integral, sem ter angustias, medos, conflitos, sem ser humano e lutar contra os desafios comuns a todos nós.
Felicidade é um estado emocional, são momentos.. e são diferentes para cada um que passa por ela. Deixando lembranças, as vezes sabores, sons e fragrâncias diferentes para cada pessoa.
Precisamos deixar de querer viver essa felicidade plena constante ilusória para dar o verdadeiro valor aos momentos raros que passamos por ela...
Yona
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