segunda-feira, 12 de maio de 2014

Estimular a inteligencia do bebe



Métodos para estimular a inteligência do bebê


            A partir do quinto mês da gravidez o bebê ouve e se contar historias simples e repetidas, depois do nascimento ele ficará mais calmo quando as ouvir novamente.

A partir do segundo mês de vida, podem ser aplicados os seguintes estímulos:

            Um adulto, fora do campo de visão do bebê, toca uma campainha com um som forte, isto fará com que o bebê vire em sua direção para tentar localizar o barulho.

            Outra opção, é ascender uma lanterna a meio metro do bebê, ele deve fixar sua atenção na luz. A experiência de luz e cores brilhantes  é muito importante para a inteligência do bebê.

            Com três meses, o bebê é capaz de combinar a visão e a audição. Uma pessoa pode ficar a uns 30 cm dele e provoca-lo com gestos ou palavras, provavelmente ele olhará em sua direção e esboçará um sorriso.

            Se mostrar um objeto a uns 30 cm dele e em seguida esconde-lo, o bebê olhará em direção em que desapareceu o objeto.

Massageá-lo desenvolve o tato e a capacidade afetiva. Usar brinquedos como móbile e dar objetos de cores vibrantes para ele pegar, como mordedores e chocalhos.

            Aos quatro meses, colocando o bebê de bruços, ele irá levantar a cabeça e os ombros, apoiando-se nos cotovelos. Nesta fase também, deve-se dar objetos para ele, que os segurará com firmeza.

            Com cinco meses, se apresentar ao bebê um cartão branco a cerca de 30 cm de distancia, depois de algum tempo ele irá perder o interesse. Em seguida, trocar por um cartão igual, mas da cor vermelha, o interesse pelo segundo será logo manifestado.

            Deve-se leva-lo a outro ambiente, se possível, aproximando os objetos do campo visual dele. Ele olhará com interesse para todos os lados.

            Por volta dos seis meses, uma pessoa próxima ao bebe, pode fazer caretas durante 30 segundos, o bebê se alegrará e sorrirá. Em seguida, a pessoa irá trocar os movimentos alegres por outros severos, o bebe ficará serio também.

Brincadeiras do tipo "esconde-esconde" ajudam-no a controlar os sentimentos de tristeza pela perda e de alegria por reencontrar o objeto.

            Aos sete meses, ele já começa a imitar. Diante do bebê, um adulto bate com a mão na mesa por algum tempo, em seguida coloca o bebe no colo. Ele também tentará bater com a mão na mesa. Ele também já procura um contato ativo. Se alguém sentar ao lado dele e não olha-lo, o bebê tentará estabelecer contato com a pessoa, balbuciando e olhando para ela.

            No oitavo mês ele já consegue manusear com as duas mãos, se o bebê estiver brincando com um objeto e oferecer outro, ele irá segurar este segundo, sem soltar o primeiro.

            Com nove meses, ele já pode ser colocado de pé, com apoio e deve-se estimula-lo, colocando brinquedos fora do seu alcance, para que o bebê vá engatinhando pega-lo.

            Aos dez meses, pode-se esconder objetos dele, cobrindo com uma fralda, estimulando sua percepção e curiosidade para descobrir e encontrar o objeto.

            Com onze meses, o bebê já consegue se sentar sozinho. Quando ele estiver deitado, um adulto pode mostrar um brinquedo, mantendo-o fora do alcance de suas mãos. Ele irá sentar para apanha-lo.

            Já é possível também estimular sua memória. Deve ser mostrada ao bebê uma caixa contendo uma bola. Em seguida, deve-se levar a bola e caixa e voltar após um minuto, com a caixa sem a bola, ele não a encontrando, olhará surpreso, indagando o seu desaparecimento.

É importante estimulá-lo a reconhecer sons, odores e sensações táteis.

            Quando o bebê completar um ano, deve-se dar a ele duas caixas que se encaixem, ele irá examina-las e tentar colocar uma dentro da outra. Além disso, pode entregar a ele uma caixa fechada, que ele tentará abrir. Ele também já consegue superar obstáculos, pode mostrar-lhe uma bola e quando ele for apanha-la, colocar na frente algum obstáculo, para escondê-la. Ele irá contornar o obstáculo e apanhará a bola.

A partir de um ano, muitos estímulos podem ser dados ao bebê. Uma pessoa deve jogar a bola em direção à ele e pedir para jogar de volta, trabalhando a coordenação motora. Deve trabalha a opção de escolha e preferencia, apresentando a ele cartões coloridos e outros com figuras. Provavelmente ele escolherá os cartões com figuras por serem mais interessantes. Assim como, reconhecerá fotos de pessoas próximas a ele.

Mito de Eros e Psique

Uma das lendas mais belas e conhecidas da mitologia grega é a de Eros e Psiquê. O conhecimento geral da lenda se dá pela figura bastante difundida do anjo Eros (ou Cupido). Eros  era filho da deusa do amor, Afrodite, um imortal de beleza inigualável.

Já Psiquê, mortal, era uma das três filhas de um rei, todas muito belas, capaz de despertar a admiração de qualquer pessoa, tanto que muitos vinham de longe para apreciá-las. Logo, as duas irmãs de Psiquê casam-se. Apenas a jovem não casa, ainda que seja a mais bela das três, e justamente por isso era a mais temida, já que sua beleza fazia seus pretendentes terem medo. Consultando os oráculos, os pais da jovem entristeceram-se pelo destino da filha, já que foram aconselhados a vestirem-na com trajes de núpcias e colocarem-na num alto de um rochedo para ser desposada por um terrível monstro! Na verdade, tudo fazia parte de um plano da vingativa Afrodite, que sofria de inveja da beleza da moça.
Assim que a jovem foi deixada no alto do rochedo, um vento muito forte, Zéfiro, soprou e a levou pelos ares e ela foi colocado em um vale. Psiquê adormece exausta e quando acorda parece ter sido transportada para um cenário de sonhos, um castelo enorme de mármore e ouro e vozes sussurradas que lhe informavam tudo que precisava. Foi levada aos seus aposentos e logo percebeu que alguém a acompanhava e logo descobriu que era o marido que lhe havia sido predestinado, ele era extremamente carinhoso e a fazia sentir bastante amada, mas ele havia colocado uma condição, que ela não poderia vê-lo, pois se assim o fizesse o perderia para sempre. Psiquê concorda com a condição e permanece com ele. O próprio Eros, que tinha sido encarregado de executar a vingança da mãe, se apaixonara por Psiquê, mas que tem de se manter escondido para evitar a fúria de Afrodite.
Com o passar do tempo, ela se sentia extremamente feliz, porque seu marido era o melhor dos esposos e a fazia sentir o mais profundo amor, mas resolve fazer-lhe um pedido arriscado: o de ir visitar seus pais, mesmo com a advertência dos oráculos e o temor do esposo, ela insiste, até que ele cede.
Da mesma forma que foi transportada até o seu novo lar, Psiquê vai até a casa dos pais. O reencontro gera a felicidade dos pais e a inveja das irmãs, que enchem-na de perguntas sobre o marido, e ela acaba revelando que nunca vira seu rosto. Elas acabam convencendo-na que ela deveria vê-lo e ela se enche de curiosidade.
Quando a noite chega e ela retorna à casa, o coração dela está totalmente tomado pela curiosidade, então ela acende uma vela e procura ver o rosto do marido.
Ela fica totalmente extasiada e encantada pela beleza estonteante do marido oculto, Eros, que teria feito esse pedido para que a esposa se apaixonasse pelo que é e não pela sua beleza. Psiquê ficou tão deslumbrada pela visão do esposo que não percebeu que uma gota da cera da vela pinga no peito do amado e o acorda assustado. Ele, ao ver que ela tinha quebrado a promessa, a abandona.
Sozinha e infeliz, Psiquê começou a vagar pelo mundo. Passando, assim, por vários desafios e sofrimentos impostos por Afrodite como uma vingança por ela ter ferido o seu filho, a jovem luta  tentando recuperar o seu amor, mas acaba entregando-seà morte, caindo num sono profundo. Ao vê-la tão triste e arrependida, Eros, que também sofria com a ausência da amada, implorou a Zeus que tivesse misericórdia deles. Com a concessão de Zeus, Eros usou uma de suas flechas, despertando a amada, transformando-a numa imortal, levando-a para o Olimpo.
A partir daí, Eros e Psiquê nunca mais separaram-se. O mito de Eros (o amor) e Psiquê (a alma) retrata a união entre o amor e a alma.
Em grego "psiquê" significa tanto "borboleta" como "alma". Uma alegoria à imortalidade da alma, simboliza também a alma humana provada por sofrimentos e aprovada, recebendo como prêmio o verdadeiro amor que é eterno.
Fonte:
KERÉNYI, C. Os Deuses Gregos. Trad. O.M. Cajado. São Paulo: Cultrix, 1993.
SOUSA, E. História e Mito. Brasília: Ed. UnB, 1981