quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Fim de ciclo


Este ano que passou o meu grande aprendizado pessoal e profissional foi encarar a ingratidão. Encarar como de fato ele é, com toda a sua feiura, sem sombras ou mascaras.

O ingrato não reconhece a ajuda recebida e vive em busca apenas dos seus interesses próprios. Mas nem sempre é uma escolha da pessoa agir assim e pode ser uma incapacidade de sentir empatia pelo próximo. Pode acontecer com qualquer um de nós, mas é importante reconhecer e reparar sempre que tal comportamento nos vier a luz da consciência.

Não foi e não é fácil ser vitima de ingratidão. Nesse processo, talvez eu tenha sido radical de mais ou madura de menos. Talvez eu tenha sido ingrata também. Sigo aprendendo.

Para o próximo ciclo, só quero que tudo de ruim, pesado e inútil se vá, que fique só o amor. Me refiro ao amor real, o que é afeto, mas também é limite. O que ensina o que devemos aceitar e o que não nos serve mais. O amor da autovalorização, do aprendizado e da gratidão. O amor que ensina e cura.


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