Autoestima
Autoestima
é a maneira pela qual uma pessoa se sente em relação a si mesma. É capacidade
que um individuo tem de confiar em si próprio, de se sentir capaz para
enfrentar desafios e de saber identificar e expressar suas necessidades e
desejos. É um sentimento de auto
respeito, do próprio valor.
A
autoestima baseia-se em duas necessidades básicas:
“Eu
posso ser amado” ( Eu sou importante e tenho valor porque existo)
“Eu
tenho valor” ( Posso dirigir a mim mesmo, com competência. Sei que tenho algo a
oferecer)
Quando
a pessoa se sente segura, faz afirmações positivas a seu próprio respeito. É
mais cordial, extrovertido e interessado em relacionar-se com os outros. Mas
quando esta insegura, procura não chamar atenção e criam defesas (compensação,
racionalização, deslocamento, negação, rejeição, etc) , elaborando vários
disfarces para o sentimento de inadequação ou refugiam-se em fantasias que
compensam as rejeições de que são vitimas.
Nem
todas as pessoas encontram maneiras construtivas para elaborar a auto-estima.
Muitas escolhem defesas que as lançam num circulo vicioso de autoderrota.
Sentimentos de inadequação e defesas doentias estão sempre juntos.
A
pretensão é uma manifestação falsa para encobrir uma autoestima precária.
Quando se tem uma boa autoestima, não se perde tempo e energia procurando
impressionar os outros.
Toda
pessoa que constrói um falso “eu” cai numa armadilha. As reações que obtém são
relativas à mascara que usa, mas não ao seu verdadeiro eu. Essa pessoa sabe que
sua fachada não é autentica e por isso procura ostentar a aprovação que recebe.
Vive com a convicção de que “as pessoas gostam do meu falso eu, mas esse não
sou eu realmente”. A aprovação, neste caso, tem pouco significado, pois é
dirigida para alguma coisa que não é autentica.
A
pessoa verdadeira nunca tem a oportunidade de desenvolver-se, porque esta
distanciada da sua fonte de alimentação: a interação social com os outros. Essa
pessoa teme deixar que alguém a veja como é, porque aprendeu na infância – em
geral, dos pais – que seu verdadeiro eu é inaceitável. Levando tal suposição
para a idade adulta, ela perde a oportunidade de verificar como as pessoas
reagirão ao seu verdadeiro modo de ser.
A
autoestima não é de caráter definitivo, embora, uma vez formada, não seja fácil
modifica-la. Em geral, quanto maior é o comportamento da pessoa, maior é seu
desejo de aprovação. Quanto mais retraída ou desagradável, mais ela precisa de
amor e aceitação. Quanto maiores suas defesas, mais alienada está. Mas os
círculos podem ser evitados ou rompidos.
Abrir
mão da identidade cultivada por anos, mesmo que esta auto-imagem seja
insatisfatória, é desnorteante. Viver com o que se conhece, mesmo sendo
desagradável, é mais seguro. A pessoa que se apega a uma identidade negativa se
protege das grandes mudanças, já que as vê com desconfiança. A mudança implica
tentar o que é novo, aventurar-se no desconhecido.
A
baixa autoestima não é um comentário sobre o valor do sujeito, mas sim um
reflexo dos juízos e experiências que ele teve.
Quais
são as características de uma pessoa com baixa estima:
-
Temer correr riscos
-
Excesso de preocupação com a opinião do outro
-
Ser negativista
-
Pensar excessivamente sobre si mesmo
-
Tem medo da adversidade, o que provoca uma enorme angustia.
-
Não sorri facilmente.
-
Sentir-se muito cansado.
-
Preferir ficar sozinho e afasta as pessoas
-
Ter dificuldade em relação a confiança, intimidade e afeto.
Há
muitas circunstancias que impedem o aparecimento da baixa auto-estima: uma
família compreensiva, um professor que respeite o aluno, um emprego adequado ao
talento, um amigo ou cônjuge carinhoso e confiante, uma filosofia religiosa que
tenha sentido, uma atitude introspectiva e questionadora em reação aos
pressupostos básicos, a leitura de obras significativas, a terapia, etc.
O
processo de formação de imagem se faz da seguinte maneira: um novo reflexo, uma
nova experiência, ou o crescimento, leva a um novo êxito ou fracasso, que por
sua vez leva a uma nova concepção, ou a uma concepção revista, de si mesmo.
Dessa maneira, o autoconhecimento de cada pessoa evolui, em geral, durante toda
a sua vida.
Qualquer
situação de vida que leve um individuo a se sentir mais valorizado com pessoa –
que confirme o fato de ser uma pessoa única – alimenta a autoestima.
Ferramentas
para melhorar autoestima:
-
Ter fé
-
Identificar seu desejo
-
Arriscar-se
-
Ter objetivos
-
Recompensar-se quando atingi-los
-
Começar com atitudes pequenas
-
Cuidar do seu bem-estar de forma geral
-
Aceitar o outro como ele é, relacionar-se