quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Gente que mora dentro da gente


Extraído do Livro: “Gente que mora dentro da gente” – Patricia Gebrim

                                                    

“No começo as pessoas se recusam a acreditar que uma estranha nova coisa possa ser feita. Então começam a ter esperança de que possa ser feita...e então veem que pode ser feita. Então é feita e todo mundo se pergunta por que isso não foi feito séculos atrás!” – Francis Hodgson Burnett


Neste livro, a autoria explica que existem diferentes “eus” dentro de cada um de nós. Todos fazem parte da nossa personalidade e precisamos conhece-los e aceita-los para entender qual é o melhor “eu” a ser utilizado nos diferentes momento da vida.


Eu criança

Características: É aquela parte insegura da gente, que tem incapacidade de lidar com as coisas, ansiosa, medrosa, que tem dificuldade para lidar com figuras de autoridade, que pode causar gagueira, sentimento de inadequação, achar que as pessoas não gostam dela, carência, teimosa, egoísta, imediatista, exige atenção. Se envolve com vícios e compulsão. Não tem limites. Mas possui espontaneidade, leveza, alegria, curiosidade, espirito de aventura, imaginação, criação.

O que fazer quando esse eu aparece? Acolher essa criança, aceita-la, dar limites. Passear, brincar, praticar esportes, namorar.


Eu mascarado

Características: quando a pessoa usa mascara fica anestesiada, sem vida, não sente, falta espontaneidade. Fica cansada, entediada. Nada importa. Não tem interesse. Mantem o sentimento de que esta sendo observado e julgado. Se preocupação com que os outros vão achar. Concorda em fazer coisas que não quer. Não sabe dizer não. Sensação de que não sabe de fato quem é, do que gosta, o que quer.

O que fazer quando esse eu aparece? Perceber que ele não é real, após identificar o eu mascarado, abrir mão dele. Precisa ser abandonado. Parar de fingir, mentir, tentar agradar, de tentar controlar, de tentar ser perfeito. Em algumas situações, pode continuar usando mascaras, mas a pessoa deve saber que esta representando, sem se esquecer de quem é o verdadeiro eu.


Eu inferior

Características: Não aceita o lado positivo da vida ou pessoas. Desconfia, fica cínico, fechado. Sente raiva, ódio, ciúmes, inveja, ganancia, quer manipular as pessoas, faz comentários maldosos, tem vontade de agredir, de fazer mal. Quer vingança. Pratica auto-agressão. Sente tristeza. Possui resistência a resolver os conflitos. Irritado, grosseiro, impaciente.

O que fazer quando esse eu aparece? Reconhecer características que preferia não ter. Reconhecer que precisa de amor. Pode pedir ajuda. Praticar atividades físicas ou artísticas.


Eu superior

Características: Se sente seguro, protegido, em paz. Tem sentimentos amorosos por si mesmo e pelas pessoas. Sente confiança na vida. É otimista, alegre, vive o presente. Possui tranquilidade. Tem hábitos saudáveis, relacionamentos mais harmoniosos. Aceita a vida como ela é.


O que fazer quando esse eu aparece? Criar mais espaço para ele. Meditar, contemplar a natureza, vivenciar relacionamentos amorosos. Ler livros, filmes, conversar com pessoas que lhe fazem bem. Tudo aquilo que faça bem. Entregar-se à intuição.

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