quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Autoestima


Autoestima

 

Autoestima é a maneira pela qual uma pessoa se sente em relação a si mesma. É capacidade que um individuo tem de confiar em si próprio, de se sentir capaz para enfrentar desafios e de saber identificar e expressar suas necessidades e desejos. É um sentimento  de auto respeito, do próprio valor.

A autoestima baseia-se em duas necessidades básicas:

“Eu posso ser amado” ( Eu sou importante e tenho valor porque existo)

“Eu tenho valor” ( Posso dirigir a mim mesmo, com competência. Sei que tenho algo a oferecer)

Quando a pessoa se sente segura, faz afirmações positivas a seu próprio respeito. É mais cordial, extrovertido e interessado em relacionar-se com os outros. Mas quando esta insegura, procura não chamar atenção e criam defesas (compensação, racionalização, deslocamento, negação, rejeição, etc) , elaborando vários disfarces para o sentimento de inadequação ou refugiam-se em fantasias que compensam as rejeições de que são vitimas.

Nem todas as pessoas encontram maneiras construtivas para elaborar a auto-estima. Muitas escolhem defesas que as lançam num circulo vicioso de autoderrota. Sentimentos de inadequação e defesas doentias estão sempre juntos.

A pretensão é uma manifestação falsa para encobrir uma autoestima precária. Quando se tem uma boa autoestima, não se perde tempo e energia procurando impressionar os outros.

Toda pessoa que constrói um falso “eu” cai numa armadilha. As reações que obtém são relativas à mascara que usa, mas não ao seu verdadeiro eu. Essa pessoa sabe que sua fachada não é autentica e por isso procura ostentar a aprovação que recebe. Vive com a convicção de que “as pessoas gostam do meu falso eu, mas esse não sou eu realmente”. A aprovação, neste caso, tem pouco significado, pois é dirigida para alguma coisa que não é autentica.

A pessoa verdadeira nunca tem a oportunidade de desenvolver-se, porque esta distanciada da sua fonte de alimentação: a interação social com os outros. Essa pessoa teme deixar que alguém a veja como é, porque aprendeu na infância – em geral, dos pais – que seu verdadeiro eu é inaceitável. Levando tal suposição para a idade adulta, ela perde a oportunidade de verificar como as pessoas reagirão ao seu verdadeiro modo de ser.

A autoestima não é de caráter definitivo, embora, uma vez formada, não seja fácil modifica-la. Em geral, quanto maior é o comportamento da pessoa, maior é seu desejo de aprovação. Quanto mais retraída ou desagradável, mais ela precisa de amor e aceitação. Quanto maiores suas defesas, mais alienada está. Mas os círculos podem ser evitados ou rompidos.

Abrir mão da identidade cultivada por anos, mesmo que esta auto-imagem seja insatisfatória, é desnorteante. Viver com o que se conhece, mesmo sendo desagradável, é mais seguro. A pessoa que se apega a uma identidade negativa se protege das grandes mudanças, já que as vê com desconfiança. A mudança implica tentar o que é novo, aventurar-se no desconhecido.

A baixa autoestima não é um comentário sobre o valor do sujeito, mas sim um reflexo dos juízos e experiências que ele teve.

Quais são as características de uma pessoa com baixa estima:

- Temer correr riscos

- Excesso de preocupação com a opinião do outro

- Ser negativista

- Pensar excessivamente sobre si mesmo

- Tem medo da adversidade, o que provoca uma enorme angustia.

- Não sorri facilmente.

- Sentir-se muito cansado.

- Preferir ficar sozinho e afasta as pessoas

- Ter dificuldade em relação a confiança, intimidade e afeto.

Há muitas circunstancias que impedem o aparecimento da baixa auto-estima: uma família compreensiva, um professor que respeite o aluno, um emprego adequado ao talento, um amigo ou cônjuge carinhoso e confiante, uma filosofia religiosa que tenha sentido, uma atitude introspectiva e questionadora em reação aos pressupostos básicos, a leitura de obras significativas, a terapia, etc.

O processo de formação de imagem se faz da seguinte maneira: um novo reflexo, uma nova experiência, ou o crescimento, leva a um novo êxito ou fracasso, que por sua vez leva a uma nova concepção, ou a uma concepção revista, de si mesmo. Dessa maneira, o autoconhecimento de cada pessoa evolui, em geral, durante toda a sua vida.

Qualquer situação de vida que leve um individuo a se sentir mais valorizado com pessoa – que confirme o fato de ser uma pessoa única – alimenta a autoestima.

Ferramentas para melhorar autoestima:

- Ter fé

- Identificar seu desejo

- Arriscar-se

- Ter objetivos

- Recompensar-se quando atingi-los

- Começar com atitudes pequenas

- Cuidar do seu bem-estar de forma geral

- Aceitar o outro como ele é, relacionar-se

 


 

 

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