Anima
e Animus
Jung,
enquanto escrevia “Memorias”, ouviu uma voz feminina dentro de si:
“Refleti
que se tratava da alma, no sentido original do termo. Compreendi posteriormente
que essa figuração feminina em mim correspondia a uma personificação típica no
inconsciente do homem e designei-a pelo termo Anima. A figura correspondente,
no inconsciente da mulher, chamei de Animus.”
Anima:
figura feminina no homem (Afrodite, Helena de Troia, Maria)
Animus:
figura masculina na mulher (Hercules, Romeu, Apolo)
Definem o tipo de relação porque define o modelo de relação que teremos com o
mundo dos afetos (para os homens) e com o mundo das idéias (para as mulheres)
O menino
tenderá a identificar-se com seu pai, e terá a mãe vinculada à figura interna
da Anima. A personalidade da mãe real marcará as principais características de
sua Anima, ou seja, de sua forma de lidar com as mulheres e com os sentimentos.
Na menina o
Animus atua de forma parecida. O pai representa a visão de mundo, as idéias, a
ideologia que toda pessoa, consciente ou não, tem a respeito da vida.
Características
Animus: ativo, rígido, cobrador, ligado à razão, à lógica, usar mais
o amor condicional, buscar o conflito, a agressividade e a destruição.
Animus
negativo: rigidez, autoritarismo nas opiniões.
Ânima: sensualidade,
paciência, passiva, flexível, tolerante, ligada ao sentimento, à intuição, usa
mais o amor incondicional, evita o conflito, é protetora do mundo afetivo e
ligada à criação
Anima
negativa: vaidade exagerada, alterações de humor, explosões emocionais,
caprichos.
“Nenhum homem consegue
argumentar por mais do que cinco minutos com um Animus negativo, sem se tornar
vitima da sua própria Anima.” Jung
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